O controle de contaminação em Data Center é um assunto sério e requer implantação de procedimentos para manter um ambiente ideal para os equipamentos de TI. Não são todos os data center que apresentam sinais da presença de contaminantes e deterioração dos equipamentos instalados, porém, é um número que vem crescendo desde 2009.
De acordo com um estudo publicado em 2011 pela ASHRAE – American Society of Heating and Air-Conditioning Engineers , chamado “Gaseous and Particulate Contamination Guidelines for Data Centers” :
Em 2009, os membros fabricantes de equipamentos para TI da ASHRAE TC criaram um artigo (ASHRAE 2009a), intitulado “Diretrizes de Contaminação de Partículas e Gases para data centers “, voltado principalmente para uma minoria de data centers que podem ter ambientes prejudiciais resultantes da entrada de partículas externas e / ou gasosas contaminação. O documento afirmava que, para um pequeno número de centros de dados, localizados principalmente nos mercados emergentes, a contaminação pode ser um risco sério, e desde visão sobre como gerenciar o risco de contaminação.
O ambiente dentro de um Data Center é um ambiente controlado, não tão rigidamente controlado quanto uma sala limpa na indústria farmacêutica, porém alguns procedimentos devem ser seguidos para manter a integridade do ambiente de forma que não ocorra o acumulo de agentes contaminantes. Como por exemplo:
- monitorar a umidade do ar;
- observar pontos de corrosão;
- manter em ordem os filtros de poeira;
- usar sistemas de filtragem química;
- limitar o acessos de pessoas ao ambiente;
- usar tapetes adesivos que retiram partículas das solas dos sapatos.
Mesmo com a aplicação destes procedimentos, uma avaliação anual de contaminação deve ser feita junto com a higienização do Data Center para garantir que os padrões de limpeza estejam sendo atendidos.
Sem o controle de partículas e umidade na sala do data center o acumulo de contaminantes causam uma série de problemas passando pelo alto consumo de energia até a falha completa de equipamentos. As placas de circuito e chips de computador estão cada vez menores e mais suscetíveis a interferência dos contaminantes transportados pelo ar e pelas altas temperaturas.
O controle de contaminação em Data Center: identificando as causas
Os contaminantes que atingem um Data Center podem ser gerados internamente ou serem transportados do ambiente externo para dentro da sala de servidores. Os contaminantes do ambiente externo mais conhecidos são: pólen, poluição do ar, sal marinho e poeira e construção. Os contaminantes gerados no ambiente interno podem ser partículas geradas pela própria estrutura do Data Center e das operações regulares no ambiente
Os contaminantes que vêm de dentro incluem partículas da própria infraestrutura do data center e de operações regulares, como materiais de embalagem e o do piso elevado, gases corrosivos criados a partir de processos internos como o resfriamento do ar por meio de ventiladores e tubulações de água fria alimentadas por um trocador de calor. Gases corrosivos e poeira causam danos a longo prazo nas placas de circuito dos equipamentos conforme a imagem abaixo:
Crédito da imagem: ASHRAE, 2011 Gaseous and Particulate Contamination Guidelines for Data Centers
Controle de contaminação em Data Center e os contaminantes mais comuns
Partículas de metal ferroso
Partículas de metal ferroso são produzidas por impressoras, unidades de armazenamento de dados em fita, peças desgastadas em unidades de HVAC (ar condicionado), pisos recém instados, tubos de conduíte entre outras peças mecânicas. Como as partículas de metal ferroso são condutoras, podem causar danos elétricos às placas de circuitos, resultando em tempo de inatividade.
Pó de concreto
O concreto de paredes e vigas não selado por revestimentos, através da dilatação e contração do material, libera no ar uma poeira fina feita de cálcio, sílica e outros subprodutos abrasivos e corrosivos. Mesmo quando o concreto é selado, o revestimento podem quebrar com o tempo e deve ser inspecionado regularmente.
Gases corrosivos
Contaminantes gasosos como dióxido de enxofre, sulfeto de hidrogênio, dióxido de nitrogênio, cloro, ozônio e outros causam corrosão de cobre e prata. Com o tempo, esses contaminantes causam corrosão de peças de metal delicadas e fiação em placas de circuito e chips modernos.
Bigodes de zinco e estanho
Bigodes são pequenos filamentos de metal que crescem de placas de piso de aço galvanizado, barras no teto e outros componentes de metal. Como o estanho e o zinco são condutores eficientes de eletricidade, esses filamentos podem causar curtos ao se romper, circular no ar e entrar em contato com os circuitos.
Cloretos e sais –
A maresia é um fenômeno que ocorre em cidades litorâneas que acelera o processo de corrosão de objetos metálicos em razão da presença de íons na água do mar. Os data centers localizados em áreas costeiras devem ter cuidado com os níveis de salinidade do ar.
Poeira eletrostática
A poeira perigosa, bem como poeira e fiapos de roupas, papelão, papel e outras partículas aparentemente benignas, podem se tornar carregadas de eletricidade estática e interferir nos servidores, causando perda de dados, erros de comando, reinicializações e outros problemas.
Higienização de Data Center
No serviço de Higienização de Data Center produtos contaminantes prejudiciais são removidos com eficiência de todos os conectores, usando os produtos e equipamentos adequados. Por isso a importância da contratação de uma empresa especialista em Higienização de Data Center que conta com técnicos treinados para lidar com situações onde a qualidade e desempenho tanto no data center ou link externo são primordiais na rede ótica.
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